terça-feira, 9 de junho de 2009

Lição 11

A Ressurreição de Cristo


Texto Áureo: I Co. 15.20

Leitura Bíblica em Classe: I Co. 15.1-10

Objetivo:
Mostrar que sem a doutrina da ressurreição de Cristo, o cristianismo perde sua razão de ser.

Introdução:
Os crentes de Corinto deturparam a doutrina da ressurreição de Cristo.
A fim de dirimir algumas questões e solucionar os problemas, Paulo apresenta algumas recomendações em sua I Epístola. Com base em tais explicações, destacaremos, na lição de hoje:
1) a doutrina da ressurreição bíblica;
2) o ensinamento paulino em I Co. 15 sobre a ressurreição; e
3) a igreja e a ressurreição.
Ao final da aula, esperamos que os alunos sejam motivados a defender e a viver com base nessa agradável verdade bíblica, cujas evidências se encontram na Bíblia.

1. A Doutrina Bíblica da Ressurreição:
Não existe uma palavra hebraica para “ressurreição” no Antigo Testamento e há muito pouco que explicitamente a descreva de modo que possamos formular uma doutrina da ressurreição nessa parte da Bíblia.
A passagem mais clara que trata a esse respeito se encontra em Dn. 12.2, onde Daniel profetiza a respeito do tempo no qual “muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno”.
Devido a pouca quantidade de informações a respeito da ressurreição no Antigo Testamento, os Saduceus, no Novo Testamento, que acreditavam apenas no Pentateuco e que não aceitavam os livros proféticos, negavam essa doutrina (Mt. 22.23; At. 23.8).
Em I Rs. 17.17-23; II Rs. 4.19-37; 13.21, Deus mostra o Seu grandioso poder para ressuscitar os mortos, o que é reforçado em Ez. 37.1-14.
No Novo Testamento, esse ensinamento bíblico está mais amplamente explicitado.
O substantivo “anastasis” ocorre 42 vezes e significa “ressurreição”.
Ao longo do NT, essa palavra é repetidas vezes utilizada para explicitar o momento em que Cristo virá para ressuscitar os crentes (Jo. 11.24; At. 24.15; Hb. 6.2).
Essa ressurreição é superior àquela que costumava ser esperada pelos antigos crentes (Hb. 11.35) porque receberão corpos glorificados, que não estarão sujeitos às imperfeições como o corpo presente (Fp. 3.10-11,20-21).
Os gregos, por acreditarem que apenas a alma era imortal, zombaram, de Paulo quando esse pregou a respeito da ressurreição do Corpo (At. 17.32).
Muitas pessoas pensam do mesmo modo nos dias atuais, mas o Senhor revelou claramente que haverá um dia no qual os mortos ressuscitarão para a vida ou morte eterna (Jo. 5.29).

2. O Ensino sobre a Ressurreição em I Co 15.
A ressurreição é o último tema abordado por Paulo nessa Epístola.
Algumas pessoas na Igreja de Corinto negavam a ressurreição (v. 12).
O Apóstolo mostra que esse é um grande equívoco, pois essa é parte integrante da fé cristã (v. 2).
Cristo ressuscitou e esse evento é o fundamento da esperança (v. 4).
Após a ressurreição, o Senhor apareceu a Cefas (Lc. 24.34. Mc. 16.7), aos demais apóstolos (Lc. 24.36. Jo. 20.19) e a mais de quinhentos irmãos (Mt. 28.16).
Essas testemunham são apresentadas por Paulo a fim de mostrar a veracidade de tal relato.
Se alguém não quer aceitar a ressurreição de Cristo como uma verdade, é vã a sua crença (v. 14), é sem conteúdo, sem substância, e mais que isso, atribui-se aos apóstolos uma mentira (v. 15).
Se Cristo não ressuscitou, ou mais precisamente, se não acreditarmos em tal fato, ainda continuamos nos nossos pecados (V. 17).
A ressurreição de Cristo trouxe algumas conseqüências para o cristão.
A primeira delas é que a ressurreição do Senhor implica na ressurreição dos crentes, pois Ele é as primícias (v. 20-23).
A morte, por sua vez, o último inimigo (v. 26), será destituída do seu poder.
Nos dias atuais, ainda que o corpo seja semeado, chegará o tempo no qual esse será vivificado.
Mas essa semente não tem vida em si mesmo, é Deus quem a dá (v. 36).
Os corpos que ressuscitarão não serão terrestres, antes espirituais (v. 39-41), portanto, incorruptíveis (v. 42,43).
E esses corpos espirituais estão intimamente relacionados ao espírito humano, do mesmo modo como o seu corpo atual o está com a vida terrena.
Isso acontecerá em momento exato determinado por Deus (I Ts. 4.13-17), no qual os vivos serão transladados e os mortos ressuscitarão, esse é o mistério de Deus revelado à igreja (v. 50,52).
Justamente nessa ocasião a morte será tragada na vitória (v. 54,55).
A revelação de tal mistério deverá servir de encorajamento para que estejamos sempre atuantes na obra do Senhor, sabendo que o trabalho que aqui desempenhamos não é vão (v. 58).

3. Evidências da Ressurreição de Cristo:
Cristo ressuscitou dentre os mortos e, graças ao testemunho bíblico, temos evidenciais cabais de tal acontecimento.
Inicialmente, destacamos que sua execução foi pública, a fim de que todos atestassem sua morte.
Ele foi açoitado e executado, juntamente com dois criminosos, no subúrbio de Jerusalém.
Como já se aproximava o Sábado, os soldados romanos tentaram apressar a morte dos crucificados, quebrando-lhes as pernas, mas isso não ocorreu com Jesus, pois este já havia morrido.
Como Jesus havia antecipado sua ressurreição, os oficiais romanos trataram de colocar seguranças no túmulo, a fim de que o corpo de Jesus não fosse roubado.
Esses soldados tinham motivos para permaneceram alerta, pois, caso o corpo fosse levado, teriam que pagam com a própria vida.
Paradoxalmente, após a ressurreição de Cristo, esse argumento foi usado pelos líderes religiosos contra o testemunho dos discípulos.
Mesmo com a guarda do túmulo, esse foi encontrado vazio.
O testemunho dos discípulos precisa ser ouvido, e muitos disseram ter visto Cristo ressuscitado, ainda em 55 d.C., informações que naquela época poderiam ser refutadas.
Pedro, os doze apóstolos e mais de quinhentos irmãos, Tiago e Paulo (I Co. 15.5-8; At. 1.3).
A vida dos apóstolos, devido a esse acontecimento sem precedentes, foi mudada radicalmente (At. 5.29), homens que outrora temiam as autoridades políticas e religiosas, agora falavam de Cristo com ousadia (AT. 5.42), ainda que fossem ameaçados de morte.
Na verdade, muitos se tornaram mártires da fé por causa do testemunho da morte e ressurreição de Cristo, pois essa assegurava-lhes uma existência para além dessa vida terrena, pois o mesmo Espírito que ressuscitou a Cristo, ressuscitará também aqueles que nEle acreditam (Rm. 8.11).

Conclusão:
Cristo ressuscitou e, porque Ele vive, podemos cantar com o autor do hino 545 da Harpa Crista “posso crer no amanhã.
Porque Ele vive, temor não há.
Mas eu bem sei, eu sei, que a minha vida está nas mãos de meu Jesus, que vivo está.
E quando, enfim, chegar a hora em que a morte enfrentarei, sem medo, então, terei vitória: irei à Glória, ao meu Jesus, que vivo está”.
Aleluia...

Dc. Luiz Carlos

luiz_310@hotmail.com

http://www.lc310.blogspot.com


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